domingo, 19 de outubro de 2008

sobre um livro denominado AUR


"Na vida, uma grande maioria de indivíduos procura por um livro... por um livro que, ao ser decifrado, revele a própria vida" — afirmava Borges.

Porque, como o beija-flor suga as flores, os leitores buscam obter, das letras, o mel para o espírito

Quem não gostaria de dispor de um livro maravilhoso?!... De possuir aquela obra que todos desejariam ler?!... Da tal edição fabulosa que desvele os mistérios que nos cercam.

Partindo da idéia da possibilidade de existir obra semelhante àquela que o famoso poeta argentino idealizara, um editor determinou que a escrevesse, o mais consagrado novelista da época.

O escritor, por sua vez, partiu da premissa materialista de que "se o homem inventou Deus", por certo, ele, também, literariamente, poderia reinventá-Lo. Dai, mediante o uso do computador, optou em dedicar-se à elaboração e conclusão do livro solicitado. Mas...

Mas, embora não quisesse criar um tipo de "Manual de Sobrevivência do Fernão Capelo Gaivota", indicado especialmente para "quem não queira ser boi na boiada", o resultado foi surpreendente!... E poderá ser conferido nas páginas de AUR — uma obra em formato de ficção que nada tem de ficção.

Porque, para o leitor que souber "ligar os pontos" ou "apertar os botões certos", AUR consistirá, também, num romance, ou melhor, numa parábola de letras vivas, cujo real significado possibilitará o desvendar dos mais ínvios mistérios.

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